A ilha de Keimada Grande ou, como também é chamada, a “Ilha da Cobra” surgiu em nosso planeta como resultado do desprendimento de grande parte do solo do litoral brasileiro. Este evento ocorreu há 11 mil anos. Este local é banhado pelo Oceano Atlântico, possui paisagens deslumbrantes e outras vantagens para o desenvolvimento do turismo empresarial, no entanto, não estava destinado a se tornar um paraíso para verdadeiros apreciadores de férias exóticas.
O perigo da ilha de Keimada Grande
Como você deve ter adivinhado, o perigo para os visitantes é o animal que vive aqui, ou seja, a cobra ponta-de-lança americana (Bottrops), que é uma das mais peçonhentas do nosso planeta. Sua mordida leva à paralisia do corpo, começa a apodrecer, e como resultado a vítima sente dores insuportáveis. O resultado é quase sempre o mesmo - morte. Tirar uma foto contra o fundo de tal criatura é muito perigoso.
Por que a ilha é considerada a mais perigosa do mundo? Afinal, existem muitos lugares com criaturas venenosas. A resposta está no número - são mais de 5000. Todas as cobras caçam diariamente, destruindo vários tipos de animais. Muitas vezes, pequenos besouros e lagartos, que esperam nas árvores, tornam-se suas vítimas. Os pássaros que vivem na ilha são uma iguaria especial para os bottrops: após ser mordido, o pássaro fica paralisado, então as chances de sobrevivência são zero.
Além disso, as cobras rastreiam a localização dos ninhos e destroem os filhotes. Nunca há comida suficiente para tantos répteis na ilha, o que torna seu veneno mais venenoso. Você raramente pode ver cobras perto da água; elas passam todo o tempo na floresta.
De onde vêm as cobras da ilha?
Há uma lenda segundo a qual os piratas esconderam suas riquezas aqui. Para que não pudessem ser encontrados, decidiu-se povoar a ilha com Bottrops. Seu número estava aumentando constantemente, e agora esses animais se tornaram mestres de pleno direito da ilha. Muitos tentaram encontrar o tesouro, mas a busca terminou sem resultados ou os buscadores morreram de mordidas.
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Existem histórias conhecidas que dão arrepios. Existe um farol na ilha para alertar os turistas sobre o perigo. Agora funciona de forma automática, mas antes era feito manualmente pelo zelador, que mora aqui com a esposa e os filhos. Uma noite, as cobras entraram na casa, com medo de que os inquilinos saíssem correndo para a rua, mas foram picadas por répteis pendurados nas árvores.
Um dia, um pescador descobriu uma ilha no horizonte e decidiu provar várias frutas e aproveitar o sol. Ele não conseguiu: depois que ele desceu para a ilha, cobras picaram o pobre coitado e ele mal conseguiu chegar ao barco, onde morreu em agonia. O corpo foi encontrado no barco e havia sangue por toda parte.
Os ricos tentaram expulsar as cobras da ilha para fazer uma plantação para o cultivo de bananas. Foi planejado para colocar fogo na floresta, mas não foi possível implementar o plano, pois os trabalhadores eram constantemente atacados por répteis. Houve outra tentativa: os trabalhadores vestiram macacões de borracha, mas o calor intenso não permitiu que estivessem com esse equipamento de proteção, pois as pessoas estavam simplesmente sufocando. Assim, a vitória ficou com os animais.